quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jovem Cientista discute como tornar as nossas cidades sustentáveis

 

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPQ, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE.


Shirlei Paravisi Porto Alegre

É numa pequena célula que o professor Adriano deposita uma esperança: ver o Brasil produzindo energia limpa, a baixo custo. Em 2002, ele ganhou o prêmio Jovem Cientista ao criar o dispositivo de conversão de energia solar em elétrica, mais eficiente já fabricado no país.
“Com estas peças nós podemos converter energia solar, que recebemos nos telhados, nas fachadas, e transformar em energia elétrica. Estes equipamentos não emitem ruídos, nem gases de efeito estufa”, declara Adriano Moehlecke, professor de Física.
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O sistema criado pelo professor Adriano já está em funcionamento. Parte da energia utilizada no Museu de Ciência e Tecnologia da PUC do Rio Grande do Sul é fornecida pelo dispositivo que transforma a energia solar em elétrica. A produção ainda é pequena, mas já existe um plano de negócios para a aplicação da tecnologia em escala industrial.
A 25ª edição do prêmio Jovem Cientista foi lançada ontem à noite, em Brasília. Alunos do ensino médio, superior e pesquisadores já formados podem inscrever trabalhos sobre o tema "cidades sustentáveis".
Quatro categorias serão premiadas: Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio e Mérito Institucional. Há ainda uma menção honrosa para um pesquisador que se destaque na área.
Adriano diz que o prêmio valoriza o trabalho dos pesquisadores brasileiros. “Prêmio é sempre um incentivo pra que as pessoas continuem lutando. Sempre que alguém diz ‘não vai funcionar’, diga ‘vai funcionar’. E os prêmios ajudam que você diga: ‘eu estou no caminho certo’", comenta Adriano.
As inscrições para o Prêmio Jovem Cientista podem ser feitas a partir de segunda-feira pelos correios ou pela internet

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